Conheça os erros mais comuns que podem comprometer a higiene bucal

Escovar os dentes imediatamente após as refeições e utilizar grande quantidade de creme dental são atitudes que devem ser evitadas

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A higiene bucal é um procedimento rotineiro aparentemente simples, mas que precisa receber uma atenção especial. Os mitos sobre a escovação correta vão desde a frequência com que devemos limpar os dentes até qual a escova mais adequada.

A falta de informação, muitas vezes, leva pessoas a cometerem deslizes que, por mais insignificantes que possam parecer, acabam por comprometer a saúde da boca

Por exemplo, poucas pessoas sabem que escovar os dentes imediatamente após as refeições é um erro. De acordo com a odontologista Letícia Boos, o correto seria esperar no mínimo 30 minutos para realizar a limpeza bucal.

— Esse é o tempo necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o pH dos alimentos e bebidas — explica a especialista.

De acordo com ela, essa necessidade está também associada à dieta de cada pessoa, pois a variação do pH da saliva depende muito da acidez do alimento consumido. Os mais ácidos, como café, refrigerante e sucos de frutas, por exemplo, desregulam o pH e acabam contribuindo para a desmineralização dentária. Ou seja, os dentes acabam perdendo minerais importantes para a própria constituição, como o cálcio e o fósforo.

Letícia também afirma que outro engano comum é imaginar que as escovas com cerdas mais duras serão mais eficazes para evitar as cáries. Porém, essa rigidez exagerada provoca o desgaste do esmalte dental e a retração gengival. Para obter o máximo de eficácia sem machucar, deve-se optar por escovas macias e com grande quantidade de cerdas.

Além disso, a odontologista aponta outros erros frequentes durante a escovação, e dá dicas para auxiliar quem busca uma boca mais saudável. Confira:

Mais força do que o necessário

O que realmente importa no momento da escovação não é a força e, sim, a execução de uma técnica correta e a utilização de uma escova de qualidade e em bom estado de conservação. Os odontologistas recomendam aquelas com mais de cinco mil cerdas, conhecidas como ultra macias.

Para escovar corretamente pode-se optar pela “técnica de Bass”, que orienta que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade recobrindo a gengiva. Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, é necessário realizar movimentos circulares durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes. Para facilitar esta tarefa, uma alternativa é a adoção de uma escova elétrica, que faz o movimento correto automaticamente.

Escovas desgastadas

O ideal é que a escova dental seja trocada, no máximo, a cada dois meses. Escovas velhas fazem com que, de uma forma inconsciente, os usuários aumentem a força e pressionem o cabo da escova durante a higienização.

Frequência excessiva

O hábito de escovar os dentes é fundamental, mas pode se transformar em um fator prejudicial se for realizado de forma abusiva. Nesse caso, o importante é a qualidade e não a quantidade. Uma higiene bucal bem feita leva cerca de dez minutos. O tempo parece longo, mas não se trata apenas da escovação. O uso do fio dental ou de escovas interdentais em casos específicos, deve ser levado em consideração.

Letícia ressalta que o ideal é escovar os dentes sempre após as refeições, não havendo um número exato de quantas vezes ao dia a escovação deve ser realizada. Além disso, a especialista afirma que a quantidade adequada para o uso do fio dental é de apenas uma vez ao dia. A frequência excessiva do fio pode prejudicar a gengiva.

Grande quantidade de creme dental

O recomendado é utilizar pouca quantidade de pasta, pois, o que promove a desorganização da chamada placa dental, placa bacteriana ou biofilme oral é a escova e não a pasta ou gel dental. Especialistas recomendam que a quantidade de creme dental assemelhe-se ao tamanho de uma ervilha e que seja inserido entre as cerdas, para evitar que seja engolido facilmente.

Pasta de dentes abrasive

O creme dental abrasivo, o que faz muita espuma durante a escovação, deve ser evitado. Assim como as escovas com cerdas mais duras, este tipo de pasta provoca a hipersensibilidade dental e, com o tempo, a necessidade de se usar cremes dentais especiais.

Bochechos de água

O pH ácido, muitas vezes encontrado na água utilizada para o bochecho, pode atrapalhar o trabalho da saliva. O processo conhecido como “tamponamento salivar” é uma proteção natural do organismo em que a saliva trabalha na manutenção de um pH oral neutro na boca. Este processo leva de trinta minutos a duas horas para acontecer.

— Além disso, não se pode transformar essa ação em um hábito. Se não há tempo, é melhor utilizar apenas uma escova interdental ou fio dental — recomendo Letícia. Ela lembra também que a escovação mais importante é feita antes de dormir, pois, durante a noite, a salivação diminui muito ou é até mesmo interrompida.

Esquecer da região entre os dentes

Grande parte das pessoas esquece ou acha muito trabalhoso passar o fio dental. Porém, existem alternativas para substituir o método e ainda manter a boca limpa e saudável. É o caso da escova interdental, que alcança regiões em que a escova comum geralmente não alcança. Além disso, existe uma nova tecnologia conhecida como irrigador bucal, muito utilizada para realizar a limpeza de regiões mais difíceis. A prática utiliza jatos d’água sob pressão.

Odontologistas recomendam a utilização de um dos métodos, ao menos uma vez ao dia, para conseguir alcançar áreas de difícil acesso da boca e desorganizar o biofilme oral que se acumula constantemente entre os dentes.

Letícia alerta para os cuidados que se deve ter ao utilizar o palito de dente, visto muitas vezes como uma alternativa para substituir o fio de dental. De acordo com a odontologista, o fio é responsável por fazer toda a higiene entre os dentes, regiões que o palito não alcança.

— O palito absolutamente não substitui o fio dental e não é recomendado, pois ainda pode prejudicar a gengiva se for usado de forma incorreta — alerta Letícia.

Enxaguantes bucais de forma exagerada

Esses enxaguantes devem ser utilizados com orientação profissional e nunca devem ser utilizados a partir de automedicação. Produtos à base de clorexidina, apesar de muito eficientes, podem provocar a pigmentação dos dentes com o uso contínuo, por exemplo. De acordo com a odontologista, deve-se considerar a quantidade de álcool e de flúor contidas em cada produto, pois a necessidade do paciente de usar o enxaguante varia de acordo com cada situação.

— Muitos enxaguantes bucais vendidos em farmácias deveriam ser de uso exclusivamente hospitalar ou pós cirúrgico. Por isso é importante se ter uma orientação profissional no momento de escolher o enxaguante ideal para cada circunstância.

Fonte: Zero Hora

Saliva e chiclete sem açucar pode trazer benefícios para a saúde bucal

Como sabemos, a saliva ajuda a manter a boca úmida. Quando comemos, o fluxo de salivar aumenta, permitindo-nos mastigar e engolir os alimentos. A saliva também tem efeito protetor. Ela neutraliza os ácidos, quando comemos carboidratos que reduzem o pH da boca, e remove os resíduos de alimentos que ficam após as refeições.

xxxxxx A maioria das pessoas masca chicletes sem açúcar como um “hábito natural” para purificar o hálito, limpar a boca após as refeições, fortalecer os dentes e ter uma sensação de bem estar ao final de um longo dia. A combinação da saliva com a goma de mascar sem açúcar estimula o fluxo salivar, neutralizando ainda mais os ácidos acima do pH crítico de 5,7.

Significa que se pode diminuir as lesões de cárie causadas pelos tipos de alimentos que ingerimos. Depois de comer, o pH da placa bacteriana torna-se ácido durante um período de tempo e afeta os dentes, enfraquecendo-os e tornando-os suscetíveis à cárie.

Foi realizado na Europa um estudo, com duração de dois anos, com um grupo de crianças da 3ª à 5ª série, propensas à cárie, que não faziam uso de água fluoretada, mas usavam diariamente um creme dental comum com flúor. As crianças foram distribuídas entre um grupo controle positivo e um grupo de controle negativo que não usava goma de mascar sem açúcar.

Os componentes do grupo controle positivo mascaram, todos os dias e durante 20 minutos, um chiclete sem açúcar após cada refeição. Foram feitos exames no início do estudo (momento inicial) e após o primeiro e segundo anos com o objetivo de determinar o número de dentes restaurados, cariados ou ausentes.

Depois do primeiro ano, os resultados mostraram que o grupo de crianças que mascavam chiclete com sorbitol teve o número de lesões de cárie reduzido em 41,7% em relação ao grupo de controle com crianças que não usaram a goma com sorbitol.

As lesões de mancha branca também foram registradas nos dois grupos de controle positivo e negativo e mostraram uma redução 43,6% em relação ao grupo de controle positivo após um ano. Depois de dois anos, registraram-se, em relação ao grupo de controle negativo, uma redução na cárie de 33.1% e uma redução das lesões de mancha branca de 38.7%.

A realização do estudo foi eficiente e os resultados demonstraram que não foi difícil mascar três chicletes por dia. Os resultados indicam que alunos e professores podem beneficiar-se, descobrindo que a saúde bucal também pode fazer parte do currículo escolar e que um programa de combate à cárie pode ser instituído nas escolas. Converse com seu dentista sobre as escolhas que você pode fazer para melhorar sua saúde bucal usando um chiclete sem açúcar.

Fonte: Uol

Genvivoplastia: mude sua gengiva de forma simples e sem dor

Novas técnicas permitem alteração da cor e do volume da gengiva com procedimentos bem menos invasivos e feitos no próprio consultório

Gengivoplastia nada mais é do que uma cirurgia plástica da gengiva. Por conta dos enormes avanços da tecnologia, hoje em dia é possível mudar, desde a cor, até o volume dos tecidos gengivais de uma forma bem menos invasiva e dolorida e dentro do próprio consultório.

Uma gengiva bonita é aquela que está bem posicionada em relação à coroa dentária, ou seja, que deixa aparente todo o esmalte do dente sem mostrar porções de raízes. Ela também não pode ter pontos de inflamação ou sangramento. Sua cor deve combinar com a cor de pele e ela deve se mostrar de forma moderada (sem disputar espaço com/entre os dentes).

Com a gengivoplastia é possível mudar a cor da gengiva, aumentar a faixa do tecido gengival, cobrir raízes dentárias expostas, e, claro, diminuir a gengiva em casos clássicos de um sorriso gengival (quando há um grande volume de gengiva na boca e ela disputa espaço com os dentes). “As aplicações são várias, podendo ser restritas a um único dente ou múltiplos”, diz Luis Fernando Ferrari Bellasalma, professor de Periodontia da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

Hoje em dia é possível mudar, desde a cor, até o volume dos tecidos gengivais de uma forma bem menos invasiva e dolorida e dentro do próprio consultório
Hoje em dia é possível mudar, desde a cor, até o volume dos tecidos gengivais de uma forma bem menos invasiva e dolorida e dentro do próprio consultório

Menos invasivos e dolorosos

Além de a tecnologia permitir a realização desses procedimentos que alteram a estética gengival, ela também possibilitou, com o passar do tempo, que eles se tornassem cada vez menos invasivos e dolorosos.

Um bom exemplo disso é a cirurgia de correção do sorriso gengival. Essa prática que antes era bem mais traumática para o paciente (tanto na cirurgia como no pós-operatório), hoje pode ser feita no próprio consultório e consiste apenas em pequenas incisões com um bisturi para retirar a mucosa que está em excesso e depois uma remodelagem da gengiva com uma espécie de espátula.

Mas para o especialista, o maior benefício que a tecnologia trouxe para o paciente que faz uma gengivoplastia foi o pós-operatório. “Alguns dias de alimentação pastosa e bastante repouso são o bastante para promover a recuperação”, diz Luiz Fernando.

Fonte: Saúde.Terra

A importância dos cuidadores na saúde bucal de adultos com deficiências

Infelizmente, não se sabe muito sobre métodos eficazes de cuidados bucais para essas pessoas incapazes de executar práticas de prevenção bucal

De acordo com um estudo recém-publicado, os cuidadores desempenham um papel fundamental na saúde bucal de adultos com deficiências físicas e mentais. Mas pouco se sabe sobre métodos eficazes de cuidados bucais para essas pessoas que são incapazes de executar práticas de prevenção bucal de forma autônoma.

Conforme o estudo, pessoas com deficiências físicas e mentais normalmente têm alta prevalência de cárie, doenças periodontais e de perda do elemento dental. Se uma pessoa com deficiência não puder escovar ou usar o fio dental de forma independente, os cuidadores podem prestar assistência e apoio.

Pesquisadores entrevistaram cuidadores que tiveram ampla experiência em cuidados a pessoas com um ou mais tipo de deficiência. A maioria desses cuidadores disseram que se sentiam mais confiantes e capacitados em ajudar na escovação do que no uso do fio dental.

“Embora a contribuição do cuidador nos resultados de saúde bucal não seja bem compreendida, dada a ênfase no atendimento domiciliar, ele ou ela pode desempenhar um papel fundamental na melhoria da condição de saúde bucal de adultos com deficiência,” concluiu o estudo. “Nossa descoberta também apoia a inclusão de atendimento domiciliar em abordagens abrangentes para promover a saúde bucal de adultos nesta população.”

O relatório da Escola de Medicina da Universidade Tufts e investigadores da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Tufts aparece na edição de outubro do Journal of the American Dental Association. Cuidadores que gostariam de ver mais dicas sobre como auxiliar pessoas com deficiência com seu cuidado bucal podem agora visitar o site nidcr.nih.gov para uma publicação do National Institute of Dental and Craniofacial Research (Instituto Nacional de Pesquisa Dental e Craniofacial), “Dental Care Every Day: A Caregiver?s Guide.” (Saúde Bucal Todos os Dias: um Guia para o Cuidador)

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2015 Colgate-Palmolive.

Fonte: Minha Vida

Saúde bucal dos atletas pode afetar o desempenho

Segundo o comunicado publicado online em 28 de setembro, a dieta e treinamento intenso dos atletas podem elevar o risco de desenvolverem problemas bucais. Para manter a performance, os atletas muitas vezes recorrem à dietas ricas em carboidratos, além de bebidas energéticas ricas em açúcar, que podem contribuir para o desenvolvimento de cárie e erosão ácida dos dentes.

Todos esses problemas podem ser evitados com o uso de protetores bucais, diz a American Dental Association. Um protetor bucal deve ser uma peça essencial da prática esportiva. Para mais informações, visite o site do consumidor da ADA, MouthHealthy.org. A ADA oferece um folheto educacional do paciente, Sports Safety, que ajuda os dentistas a integrarem as crianças e os pais ao programa de proteção facial.

Uma pesquisa da Universidade College London nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 concluiu que 18% dos atletas disseram que sua saúde bucal teve um impacto negativo sobre o seu desempenho e 46,5% não tinham ido ao dentista no ano passado.

©2010 American Dental Association. Todos os direitos reservados. A reprodução ou republicação é estritamente proibida sem autorização prévia por escrito da American Dental Association.

Fonte: Colgate.com

Pessoas com sorriso bonito são mais sociáveis e bem sucedidas

Você gosta do seu sorriso?

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Clique aqui para assistir ao vídeo

Você gosta do seu sorriso? Sabe como manter os dentes saudáveis? O sorriso movimenta pelo menos 30 músculos do rosto. E esse foi o tema do Bem Estar desta quinta-feira (12): saúde bucal. Uma pesquisa comprovou que pessoas com dentes bonitos têm mais facilidade para conseguir um emprego, são mais sociáveis, felizes, capazes, responsáveis, inteligentes, ou seja, invista no seu sorriso! Participaram do programa os cirurgiões dentistas Gustavo Bastos e Luís Eduardo Calicchio.

Muita gente associa dente bonito a dinheiro, poder econômico, mas existem dicas básicas. Quem mostrou foi o doutor Gustavo Barros. “Cuide dos dentes com boa escovação e fio dental; mantenha uma rotina de alimentação saudável e limpe os dentes sempre que ingerir açúcar; troque as restaurações antigas por resina e se os dentes forem tortos, use o aparelho ortodôntico de metal convencional.”

E o que seria um sorriso perfeito? O cirurgião Luís Eduardo Calicchio dá três dicas. “Ao sorrir, a gengiva não pode aparecer mais que dois ou três milímetros. O contorno do sorriso tem que acompanhar a curvatura do lábio inferior e a proporção dos dentes.”

Os tratamentos estéticos também ajudam a alcançar o sorriso perfeito. Clareamento, fragmento de porcelana, faceta, cirurgia ortognática e aparelhos ortodônticos são alguns dos métodos.

Mas atenção na hora de fazer o clareamento: ele precisa ser supervisionado por um dentista.  Feito sem orientação, o clareamento pode causar a sensibilidade dos dentes, alteração do esmalte, inflamação do nervo do dente e até dano periodontal.

Assista aos demais vídeos do programa aqui.

Fonte: G1

Mitos e Verdades sobre a Endodontia

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O tratamento de canal radical (pulpectomia), como sabemos, consiste basicamente na retirada da polpa que está localizada lá na câmara pulpar e no interior do canal radicular, na desinfecção desses “espaços” e preenchimento com material obturador, diferente da pulpotomia que retira apenas a polpa que está localizada na câmara pulpar. A endodontia é uma especialidade extremamente detalhista, onde meio milímetro aquém ou além é capaz de causar um verdadeiro “estrago” e, por conta dessa complexidade, esses tipos de tratamento estão repletos de mitos e verdades que o Vida de Dentista veio hoje esclarecer!

Dente tratado endodonticamente nunca mais vai causar dor.

MITO: De fato, o dente tratado corretamente estará desvitalizado, o que inicialmente dá essa falsa segurança de que nunca mais irá doer, porém, ainda existe um periodonto ali e se, por exemplo, a restauração final estiver em contato prematuro haverá dor na região periodontal, então nada de “descartar” de imediato a queixa de dor do paciente achando que é “manha”, porque pode sim ser dor!

Tratamento de canal enfraquece os dentes.

VERDADE: O dente que é indicado para endodontia geralmente apresenta lesão cariosa profunda ou sofreu algum trauma, o que por si só já causa esse “enfraquecimento”. Além disso, como dito acima, a pulpectomia consiste na retirada total da polpa que é composta basicamente por vasos sanguíneos e nervos, formando a parte “viva” do elemento dental e quando esse suprimento é retirado, o dente torna-se mais frágil, já que se encontra “sem vida”.

Para se concluir um tratamento de canal, são necessárias várias consultas.

MITO: Os tratamentos podem inclusive serem realizados em sessão única de acordo com a indicação clínica. Apenas casos onde o elemento apresenta nítida lesão não são passíveis a conclusão em sessão única.

O tratamento de canal pode escurecer os dentes.

VERDADE: O tratamento de canal PODE escurecer os dentes quando há uma hemorragia interna OU quando há falha no procedimento técnico. Os cones de guta percha devem ser cortados de modo a ocupar apenas a porção radicular, caso os cones permaneçam na coroa, fará com que ela escureça.

Conhece mais algum mito em torno dos tratamentos endodônticos? Comente abaixo para podermos esclarecer!

Fonte: Vida de Dentista

Violência doméstica pode estar associada com a saúde oral

Comportamentos agressivos de pais e familiares podem ter influência não só na saúde mental das cria犀利士
nças, mas, também, na sua saúde oral.

Um estudo recente, realizado por investigadores da Faculdade de Medicina Dentária da (NYU) Universidade de Nova Iorque, demonstrou evidências de que ambientes familiares agressivos podem estar associados à deficiente saúde oral em adultos e crianças que vivam nesse meio.

O estudo incluiu 135 casais e seus filhos em idade do ensino básico. Os participantes do estudo foram submetidos a testes orais feitos por higienistas para determinar o número de dentes cariados, em falta ou com obturação exposta. Além disso, preencheram questionários sobre agressões físicas e emocionais entre os pais ou entre pais e filhos.

Mulheres e homens em que os parceiros exerceram comportamentos agressivos para com eles, tinham maiores níveis de cáries comparados com outros participantes de ambientes familiares não agressivos. Observou-se o mesmo em crianças.

De acordo com o estudo, o grau de cáries estava associado com os níveis de agressão emocional entre parceiros. O estudo concluiu que ambientes familiares agressivos podem ajudar a explicar as limitações das estratégias preventivas rotineiras da saúde oral, recomendando que profissionais de saúde desenvolvam estratégias interprofissionais abordem os ambientes familiares.

Fonte
O estudo intitulado: Noxious Family Environments in Relation to Adult and Childhood Caries), foi publicada na edição de setembro do Journal of tha American Dental Association – ADA.

Fonte: Ortoblog

Inimigo da saúde bucal: roer unha pode entortar os dentes

Esse hábito que parece inofensivo pode causar sérios problemas na boca e ainda levar bactérias e vírus para o organismo

Um hábito aparentemente inofensivo como roer as unhas pode causar problemas muito mais graves do que se pode imaginar, desde gripes a problemas bucais. A pressão exercida por esse ato, por exemplo, pode resultar em retração da gengiva, encurtamento da raiz e até mesmo mudança na posição de um dente.

“Além disso, pessoas que roem as unhas podem desgastar, lascar ou fraturar os dentes anteriores por conta do trauma causado. Esse hábito também faz com que haja esforço e tensão excessiva nos músculos da mastigação e nas articulações da mandíbula (ATMs), perto do ouvido, o que pode causar dor e disfunção”, diz Marcelo.

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Mastigar outros objetos como ponta de lápis ou tampas pode causar danos ou traumas dentais ainda mais graves do que os provocados por roer as unhas

Ainda segundo o especialista, existe uma ligação entre as pessoas que roem as unhas e o bruxismo (apertar ou ranger os dentes). Mas neste caso, essa associação acontece mais por causa de problemas psicológicos. “Esses dois hábitos estão relacionados com a ansiedade, o estresse e o nervosismo”, diz Marcelo.

Além da boca
As mãos, e consequentemente as unhas, são usadas para escrever, comer, pegar e carregar coisas, apoiar em corrimão e etc. Com isso, acabam tendo contato com vários tipos de bactérias e vírus ao longo do dia. “Ocorre um transporte de bactérias e até mesmo de vírus que estão presentes nas mãos e embaixo da superfície da unha até a boca, aumentando a possibilidade de infecções. Esses micro-organismos podem causar problemas respiratórios e gastrointestinais, como diarreia e gripes”, diz Marcelo Jassogne Viola, Diretor Científico na área de Ortodontia da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

Como eliminar esse hábito
Para Marcelo, existem muitas técnicas que podem ajudar quem deseja se livrar desse hábito. Porém, é fundamental que a pessoa esteja realmente interessada em parar. “Entender que precisa haver uma mudança de comportamento é imprescindível. Busque fazer outras coisas que distraiam sua atenção. Fazer psicoterapia também pode ajudar”, diz o especialista.

Passar alguma substância com gosto ruim (pimenta) nas unhas, colar fitas adesivas sobre elas, deixar lembretes pela casa e/ou trabalho ou até fazer promessa também podem ajudar a evitar essa mania. “Há ainda quem use, em casos mais severos, um protetor bucal feito por um cirurgião-dentista para deter ou inibir o hábito, além de evitar danos dentais mais graves ‘, diz Marcelo.

Evite outros hábitos
Morder ponta de lápis, canetas e outros objetos são igualmente nocivos à saúde bucal, podendo, muitas vezes, causar traumas maiores e mais acentuados dos que provocados por roer as unhas.

Fonte: Saúde Terra