Uso frequente de enxaguante bucal com álcool pode causar câncer de boca

Uso frequente do produto agride a flora normal da boca; risco é comparado à ingestão bebidas alcoólicas

Uso frequente e por longo prazo de enxaguantes bucais com álcool pode aumentar até quatro vezes o risco de câncer de boca, explica oncologista
Uso frequente e por longo prazo de enxaguantes bucais com álcool pode aumentar até quatro vezes o risco de câncer de boca, explica oncologista

Usar enxaguante bucal pode parecer um excesso de higiene inofensivo, mas não é. Estudos associam o uso frequente e a longo prazo dos antissépticos bucais com o aumento da incidência do câncer de boca. É sabido, atualmente, que o consumo de bebida alcoólica é um dos fatores de risco para desenvolver a doença, mas, para isso, a pessoa deve beber com frequência. Como os enxaguantes bucais com álcool contêm uma porcentagem etílica alta, o risco pode ser equiparado com aquele de quem bebe todos os dias.

O oncologista e diretor do núcleo de cabeça e pescoço do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, Luiz Paulo Kowalski, conta que quem usa diariamente e por um extenso período esse tipo de enxaguante bucal tem um aumento de três a quatro vezes da chance de desenvolver câncer. “Ao menos há uns 50 anos se atribui ao álcool e tabaco os riscos do câncer de boca”, diz o médico.

O álcool pode eliminar bactérias protetoras e facilitar a multiplicação daquelas substâncias maléficas que eventualmente são resistentes. As bactérias, então, transformam o etanol em acetaldeído, substância altamente cancerígena. E daí vem o risco que os médicos tanto falam.

O estomatologista Artur Cerri explica que o uso frequente agride a flora normal da boca. “Alguns enxaguantes contêm potentes antibióticos, e esses medicamentos não são seletivos: matam bactérias boas e ruins. Aquelas que fazem a defesa da boca são mortas e os fungos insensíveis aos antibióticos podem se proliferar.”

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Kowalski explica que aqueles que usam esses enxaguantes bucais com álcool esporadicamente não precisam se preocupar. Para quem usa no dia-a-dia ou até mais de uma vez por dia, no entanto, o médico dá o alerta.

O câncer de boca mais comum e ligado ao cigarro e ao álcool – seja ele de enxaguantes bucais ou de bebidas alcoólicas –, é o carcinoma epidermóide. “Mais de 90% dos casos estão associados a esses agentes, além do HPV”. De acordo com Kowalski, é comum ver pessoas jovens, não tabagistas, com câncer de boca.

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Enxaguantes bucais não são essenciais para uma boa higiene bucal

Para quem está preocupado em ter cáries se parar de usar enxaguantes bucais com álcool diariamente, o estomatologista Artur Cerri explica que eles não são essenciais para uma boa higiene bucal.

“Basta uma boa escovação e uso de fio ou fita dental”, explica ele. Enxaguantes são recomendados apenas antes de cirurgias – para a prevenção de infecções.

Segundo ele, as pessoas encaram o antisséptico como se não fosse remédio. O que é errado. “Eles são medicamentos. Alguns até têm antibióticos e anti-inflamatórios”, diz.

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Prevenção do câncer de boca

O oncologista do A.C. Camargo explica que o primeiro passo para evitar o câncer de boca é não usar nada que possa causar a doença.

“Ter boa higiene bucal, não fumar, não beber em excesso, se alimentar bem, principalmente de frutas cítricas e vegetais verdes. Eles são protetores”, recomenda o médico. Kowalski diz que, se a pessoa optar por usar enxaguantes bucais com frequência, que prefira os sem álcool.

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Fonte: Saúde IG

Ranger os dentes pode levar a dor facial

Ranger os dentes pode levar a dor facial

Bruxismo acontecer durante o dia, mas geralmente ocorre quando se está dormindo

Você acorda com dor de cabeça, na mandíbula e nos dentes? Pode ser que você tenha o hábito de ranger seu dente à noite, também conhecido como bruxismo. Muitos dentistas acreditam que esse hábito é causado por stress e ansiedade, mas também pode ser causado por desalinhamento dos dentes.

O que é bruxismo?

Bruxismo é uma condição que ocorre quando uma pessoa range os dentes. Pode acontecer durante o dia, mas geralmente ocorre subconscientemente à noite quando se está dormindo. Infelizmente esse hábito pode desgastar, fraturar ou até lascar os dentes, deixando-os sensíveis. Algumas pessoas acordam com dor na cabeça e na mandíbula devido à pressão dos músculos da mandíbula ao ranger os dentes. É a tensão, a ansiedade ou frustração que causa esse hábito? Pode ser que seus dentes não estejam alinhados corretamente, um mal também conhecido como má oclusão. Bruxismo pode causar DAT – Disfunção da Articulação Temporomandibular, um problema que ocorre com os músculos de mastigação da mandíbula. Qualquer que seja a causa, é melhor consultar um profissional para procurar medidas corretivas.

Maneiras de combater esse problema

Muitos dentistas prescrevem placas de mordida noturnas como uma medida para impedir o bruxismo. Uma placa de acrílico rígida e transparente é usada nos dentes, superiores ou inferiores, para impedir o ranger inconsciente dos dentes. Fazer esta proteção é fácil. Seu dentista vai fazer um molde dos dentes e então o laboratório odontológico pode criar sua própria placa noturna customizada. Existem as placas plásticas das lojas que são menos caras, mas às vezes não se encaixam bem e podem ser desconfortáveis. Consulte seu dentista para determinar se você tem um problema com bruxismo e opções de tratamento.

Uma vez que o stress é um dos muitos fatores envolvidos no problema, técnicas de relaxamento podem ajudar. Tente aquietar seu cérebro antes de ir para a cama. Tome um banho quente e relaxante, beba um copo de chá de ervas calmante antes de dormir, como camomila, e evite qualquer produto com cafeína.

As crianças podem ter hábito de ranger os dentes?

Ranger de dentes em crianças não é incomum. O ranger de dentes pode ocorrer em crianças experimentando stress ou problemas na escola, além de má oclusão de dentes. Se seu filho está rangendo os dentes durante o sono ou de dia, é melhor levá-lo para uma avaliação. Lembre-se que os danos aos dentes de leite podem ser arrumados, mas é melhor corrigir esses problemas antes da dentição permanente aparecer. Além disso, se seu filho reclamar de dor de ouvido sem evidência de infecção, o bruxismo pode ser a causa.

Para crianças menores, ofereça algum relaxamento antes de dormir para ajudar a acalmá-las. Considere um banho quente, uma massagem suave, leite morno ou uma história relaxante. Crianças mais velhas também podem usar placas noturnas recomendadas por seu dentista.

Fonte: Minha Vida

3 Técnicas de como Higienizar os Implantes Dentários

Todos os dias, deparamos com pacientes que nem sabem da existência destes fantásticos dispositivos.

1 – Escovas Interdentais: As escovas Interdentais existem e são para ser usados. Muito práticas de utilizar, as escovas interdentais são pequenas escovas desenhadas para limpar entre os dentes e os implantes e são perfeitas para quando os espaços interdentários estão um pouco aumentados e onde o fio dentário não fará uma limpeza eficaz.

2 – Fio Dentário: O uso de fio ou fita dentária é essencial para manter o colo dos implantes, as pontes ou barras fixas sempre limpos e livres de placa bacteriana.
Hoje em dia, existem fios específicos para higienizar os implantes, como por exemplo o implant floss da GUM® ou Super floss da Oral B, que são muito práticos e facilitam bastante o processo.

3 – Sistemas de Irrigação: Hoje em dia, existem sistemas de irrigação que o paciente pode utilizar e que são eficazes na remoção de resíduos alimentares e na redução da acumulação de placa bacteriana em torno dos implantes dentários.

ATENÇÃO:
Visitas ao dentista: Os pacientes com implantes também devem visitar o dentista cada 3-6 meses. Nestas visitas, o objetivo é vigiar os implantes e o estado da gengiva, fazer uma higiene oral mais profunda do que a que é feita em casa e motivar e/ou adequar as técnicas de escovação mais ajustadas a cada situação.

Aprenda como fazer a higienização dos implantes dentários ou pontes fixas. A limpeza adequada é de fundamental importância para a manutenção da saúde gengival e consequentemente da durabilidade da tratamento com implantes dentários.

Higienização de prótese sobre implantes do tipo protocolo de branemark

Fonte: Ortoblog

De chupeta à cárie: especialista orienta como cuidar da saúde bucal do seu filho

PARTE II

Alimentação 

Já se sabe que o açúcar e os carboidratos são responsáveis pela fermentação, diminuição do pH bucal e produção dos ácidos que originam as cáries, e é sabido também que geralmente os alimentos destas classes são os preferidos dos pequenos. O que vale a pena ressaltar sobre este assunto é o fato de que a criança pode sim comer de tudo, mas na hora certa. Doces, bolachas, pães, salgadinhos, chocolates e balas, por exemplo, não estão proibidos, mas devem ser consumidos nos horários das refeições e não ao longo do dia. É pior comer a cada dez minutos um desses alimentos do que comer todos juntos de uma só vez durante as refeições. 

Outra coisa importante é a consistência do alimento. Quanto mais pegajoso, mais tempo ele vai ficar retido nos dentes. Outro fato importante é que a criança não deve dormir sem fazer a higiene bucal, ou seja, a mais importante das três escovações diárias é a escovação antes de dormir, pois durante o sono o corpo entra em um estágio metabólico mais lento, e boa parte das funções diminuem, desde a frequência cardíaca até a produção da saliva, que atua como “proteção” para os dentes, já que é a responsável por regular o pH da boca. 

Chupetas e mamadeiras

Reprodução

Quando falamos sobre estes dois objetos, é complicado dar uma resposta categórica, já que em determinadas situações eles são objetos importantes. O que podemos afirmar é que todo hábito, quando duradouro, tende a alterar a formação da arcada dentária, prejudicar a musculatura da boca e o posicionamento da língua, mas isto depende de alguns fatores como a frequência e a intensidade do uso. Por isso, é indicada a suspensão do uso da chupeta e mamadeira o quanto antes, de preferência até os quatro anos de idade. Nestas situações, um odontopediatra é indicado para acompanhar e instruir a transição, pois todo processo de remoção de hábitos deve ser lento e gradativo.  

Cárie na infância 

A cárie é uma doença infecciosa causada por bactérias, que metabolizam restos de alimentos, principalmente açucares e carboidratos, produzindo ácidos que irão alterar o pH da boca e então tornam-se capazes de desmineralizar os dentes. A cárie aparece, inicialmen威而鋼
te, como uma mancha branca e depois evolui para cavidades. 


Na odontopediatria, a principal atenção é para a popularmente conhecida como cárie de mamadeira. A cárie precoce da infância é muito agressiva, de evolução rápida e provoca muita sensibilidade (dor), podendo causar a destruição dos dentes de leite em um curto espaço de tempo. E é uma doença que pode afetar a criança já no primeiro ano de vida, e que geralmente associada à persistência da amamentação durante a madrugada, seja ela natural ou artificial. Nesta situação, o acompanhamento odontológico pediátrico tem como objetivo manter a saúde bucal da criança e instruir os hábitos corretos para os responsáveis, evitando assim que a criança passe por episódios de dor, pois se não for tratada a tempo, pode evoluir e atingir a polpa do dente e até levar à sua perda. 

Evitando o excesso de flúor 

O uso de flúor na prevenção da cárie dental já foi comprovado de diversas formas. Podemos usar como exemplo políticas consolidadas como o uso do fluoreto no tratamento da água e a sua adição nos cremes dentais, porém, quando o flúor é ingerido existe o risco de termos dentes com fluorose. 

A fluorose dentária é uma alteração que ocorre devido ao excesso de ingestão de flúor durante a formação dos dentes. Como consequência, têm-se defeitos de mineralização do esmalte, com severidade diretamente associada à quantidade ingerida. A fluorose causa alteração de cor do esmalte dental, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou ainda linhas brancas. Nos casos mais graves, adquire uma coloração acastanhada ou marrom, podendo haver perda de estrutura dental. 

Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum a pasta de dente com flúor que muitas crianças engolem durante a escovação. O indicado é utilizar creme dental sem flúor até o momento em que os pais percebam que a criança já esta treinada para cuspir e não ingerir a espuma ou a pasta propriamente dita. Neste momento, com indicação do dentista e acompanhamento dos pais, pode ser feita a troca para pastas com flúor. 

Acompanhamento do desenvolvimento 

Atualmente o índice de crianças que necessitam de intervenção ortodôntica é crescente. Boa parte da população se preocupa com alterações dentais que causam problemas na estética, como por exemplo, o apinhamento dental – falta de espaço entre os dentes ou a presença de diastemas – sobra de espaço entre os dentes. Porém, as alterações estruturais, quando há alterações da oclusão dentária, geralmente são diagnosticadas por um profissional da área, já que estas alterações são mais complexas e o tratamento costuma ser mais longo. Quanto antes for feito o diagnóstico, melhor será o resultado do tratamento. 

O acompanhamento odontopediátrico, além de ter todos os meios para cuidar da saúde bucal da criança, também é capaz de detectar estas alterações e definir o melhor momento para encaminhar a criança para avaliação ortodôntica.

Fonte: Bonde 

De chupeta à cárie: especialista orienta como cuidar da saúde bucal do seu filho

PARTE I

A saúde bucal das crianças sempre foi motivo de preocupação para os pais. Quando começar a escovação? Como devem ser os primeiros cuidados? E o aparelho ortodôntico? Será que eles são recomendados antes mesmo da dentição permanente? Para esclarecer estas e outras dúvidas, confira as orientações da odontopediatra da odontopediatra Maitê Soares, da Clínica Epeo Odontologia, em Londrina, e saiba como agir em diferentes situações:

Quando os dentinhos caem antes da hora

As crianças possuem 20 decíduos ou os chamados dentes de leite. São dez na arcada superior e dez na arcada inferior. O processo da perda dos dentes de leite ocorre naturalmente e de maneira fisiológica por meio da reabsorção da raiz do dente de leite pelo dente permanente, que irá erupcionar em seu lugar.

O início da troca dentária ocorre em média entre os cinco e sete anos de idade, e é uma fase que envolve grande ansiedade por parte dos pais e das próprias crianças. Porém, os dentes de leite podem cair antes do tempo fisiológico, ou seja, fora do período normal, por causa de algum trauma na região, como quedas, batidas na face ou até mesmo por lesões de cáries muito extensas. Esses casos devem ser avaliados e acompanhados, pois podem causar uma série de problemas como a alteração na posição de língua – atrapalhando a fala, mastigação e deglutição; perda do espaço ideal para o dente permanente – causando problemas nos encaixes dos arcos dentais; alteração dos dentes vizinhos para região da perda – favorecendo a um futuro apinhamento dental ou impactações dos dentes permanentes sucessores; e ainda causar algum dano psicológico na criança que, por ficar sem os dentes antes da fase em que os amigos ficarão, ficam inibidas socialmente.

Dentinhos a mais

Após todas as trocas e erupções, a dentição permanente contará com 28 dentes, desconsiderando os 3º molares (dentes do siso) que quando presentes totalizam 32 dentes. Qualquer dente que exceda estes números são chamados de supranumerários ou extranumerários, sendo que podem existir um único ou vários dentes a mais.

Os dentes extranumerários podem apresentar uma forma normal ou um formato que não lembra a anatomia dos dentes da região da boca em que ele se desenvolveu, e podem estar posicionados na cavidade bucal ou retidos no osso. O diagnóstico de um dente supranumerário é simples, pois ele pode ser detectado através de exame clínico de rotina, quando estiver posicionado na boca, ou por meio de radiografias e tomografias, quando o dente permanecer retido dentro do osso.

Quando não detectado a tempo, um extranumerário que está retido ao osso pode causar problemas na formação normal do arco dentário, como impedimento da erupção de dentes, deformação da arcada e até destruição das raízes dos outros dentes. A extração do dente supranumerário, associada ou não a outras formas de tratamento, é proposta em 90% dos casos.

Dentinhos a menos

A agenesia dental é uma anomalia dentária em que ocorre a ausência de um ou mais dentes. É quando o dente não se forma, ou seja, o germe dental não está presente. A teoria mais aceita para explicar a agenesia dentária é a alteração na expressão de genes específicos, sendo a genética a causa mais comum.

A anomalia pode acometer qualquer dente da arcada, os mais frequentes são os dentes do siso, seguido pelos 2º pré-molares e incisivos laterais. O diagnóstico é feito por meio de exame radiográfico. As crianças que apresentam esta alteração levam uma vida normal em relação à saúde bucal, porém quando o diagnóstico é feito em idade precoce, o profissional e os pais terão um maior número de possibilidades disponíveis para o tratamento. O tratamento deve ser compatível com a idade do paciente. A forma, a posição e a localização do dente ausente, a oclusão, a presença de apinhamento dentário e até a quantidade de osso na região da ausência são fatores que influenciam na decisão.

Dente de leite tem raiz sim!

Um dos maiores mitos da odontologia é que dentes de leite não têm raiz. Então sempre que falamos sobre endodontia de dentes de leite, que é o tratamento de canal, surge esta questão. Sim, os dentes de leite têm raiz, eles são estruturas anatômicas semelhantes aos dentes permanentes e possuem coroa, raiz e canais radiculares por onde a polpa dental se estende.

Reprodução

A cárie dental é um problema comum em dentes decíduos. Quando a cárie contamina a polpa, que é a parte viva do dente, a criança pode sentir fortes dores. Cerca de 75% dos dentes com cárie profunda apresentam comprometimento pulpar e, consequentemente, precisam de tratamento endodôntico. O material e as técnicas utilizadas são específicas para dentes de leite, já que estes ainda virão a cair para dar espaço para o dente permanente. E até que esta troca ocorra, o dentinho precisará ser acompanhado, para prevenir alguma situação adversa.

Visitas ao odontopediatra

O ideal seria levar a criança ao dentista entre os seis meses e um ano. Obviamente, nessa idade, pouco se tem a fazer em relação aos dentes das crianças, mas as orientações e as intervenções preventivas são fundamentais.

Geralmente, os pais levam a criança entre os dois anos e meio e os três anos, quando se completa a primeira dentição. Às vezes, porém, a criança chega ao consultório já com muitas cáries, porque eles não receberam orientação adequada no momento correto.

O padrão estabelecido é ir ao dentista a cada seis meses. Mas como nas crianças tudo acontece muito rápido, recomenda-se que as visitas sejam feitas de acordo com seu estágio de desenvolvimento, desse modo, a frequência pode variar de dois em dois meses para a aplicação de flúor, por exemplo, ou consultas que podem ser de três em três meses para acompanhar a erupção, ou a consulta de rotina que pode ser de seis em seis meses, ou seja, a frequência das visitas deve ficar a critério do profissional que atende a criança.

Higiene bucal do bebê

Os cuidados devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite. A hora do banho costuma ser o melhor momento. Na hora de enxugar o bebê, aproveita-se para limpar o dente com a fralda, gaze ou cotonete. Isso também é bom porque a criança se acostuma com o fato e a escovação passa a ser uma etapa agradável.

Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem creme dental ou com um creme dental sem flúor. O creme dental com flúor só deve ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança for capaz de cuspir completamente o seu excesso.

Fonte: Bonde

Capacidade de sorrir de bebês indica evolução cerebral

Sorrir e dar gargalhadas são as primeiras ferramentas de comunicação das crianças com o mundo ao seu redor e revela desenvolvimento cerebral

Sorrir pode ser uma das primeiras formas de comunicação dos bebês, além de representar o início do desenvolvimento cerebral infantil. “Entre o primeiro e o segundo mês a criança já esboça o primeiro sorriso intencional e com isso, a primeira expressão social acontece”, diz a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria, autora do livro Conversa com Criança.

Na verdade, para a psicóloga, o sorriso já existe antes do nascimento do bebê, mas até o primeiro mês de vida não é intencional. “Esse recurso está disponível e, a partir do seu nascimento, o bebê o faz, assim como provavelmente o fazia no útero materno, só que neste caso como uma expressão facial, ainda sem intenção”, diz Daniella.

A psicóloga diz que pelo sorriso é possível perceber como está o desenvolvimento do cérebro da criança. “Piscar com o barulho, buscar o som, reconhecer o rosto, sorrir, depois rir e emitir sons são passos que mostram claramente o cérebro em desenvolvimento. É nessa grande espiral de desenvolvimento que o bebê passa por todas as fases que se tornam cada vez mais complexas, assim como seu cérebro”, diz a especialista.

Pais devem incentivar o sorriso
Para Daniella, incentivar as crianças a rirem desde cedo é muito mais do que só se preocupar com a evolução da comunicação entre pai e filho, é trocar amor. “Os pais devem fazer brincadeiras simples que emitam sons e gestos divertidos como aquela do ‘achou’, cantar músicas, brincar com o pé do bebê e etc. É através do encontro que esse clima se forma, e o que era apenas um sorriso, se transforma em uma risada com som e depois em uma bela gargalhada”, diz a especialista.

E é um fato comprovado que sorrir faz bem a saúde A cada sorriso, o cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina, o neurotransmissor relacionado às sensações de prazer e bem-estar, além de ser um potente analgésico natural.

Além disso, ao sorrir temos a certeza de que a conexão com o outro e com o mundo está acontecendo de fato. “Ao trocar sorrisos com o bebê, sabemos que aquela experiência está sendo vivida pela criança. Ao perceber o outro ele também percebe seu próprio contorno físico e emocional”, diz Daniella.

Fonte: Terra.Saúde

Gravidez: gengiva saudável evita parto prematuro

Fatores comuns durante a gravidez como alterações hormonais e dieta irregular podem agravar problemas gengivais e provocar um parto antes da hora

Problemas como a periodontite (inflamação grave da gengiva) tendem a aumentar durante a gestação, tornando os cuidados com a saúde bucal imprescindíveis para evitar problemas mais sérios, como um parto prematuro.

As alterações hormonais estão entre as maiores “culpadas” do aumento da incidência de problemas bucais durante a gestação. Neste período os níveis dos hormônios progesterona e estrógeno aumentam muito, chegando a ficar cerca de 10 e 30 vezes maiores, respectivamente.

“O alto nível de progesterona, por exemplo, aumenta a permeabilidade vascular, potencializa a inflamação e diminui a resistência dos tecidos gengivais aos desafios inflamatórios causados pelas bactérias que durante a gestação estão aumentadas e utilizam esses hormônios para sua nutrição”, diz Rosana Possobon, coordenadora do Cepae (Centro de Pesquisa e Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais).

Porém, Rosana deixa bem claro que a gravidez não causa a doença periodontal e sim oferece condições para que quadros periodontais possam agravar-se. Isso também acontece por mudanças de hábitos. “Muitas gestantes diminuem a frequência de escovação nesta fase por causa de náuseas (algumas relatam que chegam a vomitar escovando os dentes) ou porque alegam que estão mais preocupadas com a saúde da criança do que com sua saúde oral”, diz Rosana.

Uma higienização inadequada associada ao fato de que mulheres grávidas costumam ter desejos alimentares malucos e uma certa impulsividade por comida faz com que o desenvolvimento de problemas gengivais fique ainda mais facilitado.

Risco de parto prematuro
Além do incômodo normal que uma inflamação severa na gengiva pode causar, como dores, sangramento e sensibilidade, esse problema bucal ainda pode prejudicar a formação do feto. “Há fortes evidências de que as mães com doença periodontal têm mais chances de ter filhos prematuros (abaixo de 37 semanas de gestação) e com baixo peso (inferiores a 2,5kg) e ainda desenvolver quadros de pré-eclâmpsia”, diz Rosana.

Segundo a especialista, a inflamação pode induzir a hiperirritabilidade da musculatura do útero, provocando contração e dilatação cervical, o que pode ser um gatilho para um parto prematuro.

Ir ao dentista não prejudica o bebê
Existe uma crença de que alguns tipos de tratamentos bucais durante esse período podem prejudicar a criança. “A gestante pode se submeter a tratamentos odontológicos de forma segura desde que sejam tomados os devidos cuidados com o uso de anestésicos, que as radiografias sejam feitas com a proteção adequada e que, de preferência, tais tratamentos sejam feitos no segundo trimestre de gestação, por ser uma fase mais confortável para a gestante”, diz Rosana.

Para a especialista, as consultas ao dentista devem fazer parte da rotina de exames realizados normalmente no pré-natal. “O profissional irá orientar a futura mamãe quanto aos seus hábitos de higiene oral e dieta, além de indicar, caso necessário, alguns métodos curativos como aplicação de flúor”, diz a especialista.

Fonte: Terra

Higiene bucal redobrada é fundamental para pacientes oncológicos

Cada pessoa pode sofrer diferentes efeitos colaterais por conta do tratamento; as dicas são do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo)

Pacientes oncológicos que se submetem à quimioterapia ou radioterapia precisam ter atenção redobrada à saúde bucal. Por conta do tratamento, cada pessoa pode sofrer diferentes efeitos colaterais. É o que alerta o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).

Entre as reações mais comuns estão a sensibilidade nos dentes e gengiva, a perda do paladar, surgimento de feridas, boca seca e candidose – uma infecção por fungos popularmente conhecida como sapinhos, além de cárie de radiação. De acordo com o Instituto, esses sintomas podem ser temporários ou permanentes. Isso vai depender do local e tipo de tumor e também da dose de medicação utilizada pelo paciente.

Veja os cuidados necessários para a saúde bucal:

– Passe fio dental;

– Escove cuidadosamente os dentes, de preferência com escovas de cerdas macias e creme dental com flúor;

– Quem usa prótese precisa se certificar se o aparelho está higienizado e bem ajustado à boca. Se possível, diminua o tempo de uso do objeto;

– Mantenha a boca úmida. Além de beber água, masque chicletes sem açúcar;

– Evite o uso de enxaguantes bucais com álcool e de palitos de dente;

– Não consuma bebidas alcoólicas ou produtos derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo e fumo para mascar);

– Consulte um dentista regularmente.

Do Portal do Governo do Estado

Fonte: SP.GOV

Aparelhos ortodônticos para crianças e sua importância para a saúde bucal do seu filho

Novos modelos são mais leves, mais atraentes e mais confortáveis. Aparelhos ortodônticos para crianças e sua importância para a saúde bucal do seu filho.

 Aparelhos ortodônticos para crianças e sua importância para a saúde bucal do seu filhoA ideia de colocar aparelho nas crianças traz lembranças dolorosas de uma boca de metal?? Provocações, comida presa nos bráquetes por dias a fio e os dolorosos ajustes feitos a cada poucas semanas…

Pais, podem relaxar! Graças a alguns avanços incríveis na tecnologia os aparelhos que seus filhos usarão são mais leves, mais atraentes e mais confortáveis que aqueles aparelhos antigos que você lembra. Eles até funcionam mais rápido, assim as crianças não precisam usá-los por muito tempo.

Pelo fato dos aparelhos terem se tornado mais acessíveis, são mais populares, o que significa que praticamente toda criança na escola vai usar. Variações divertidas como metal e elásticos coloridos podem até transformar o velho ?sorriso metálico? em uma moda legal.

Dependendo da severidade da mordida e do alinhamento dos dentes, algumas crianças podem optar por aparelhos transparentes, feitos de plástico ou material cerâmico da cor dos dentes. Embora os aparelhos transparentes sejam menos visíveis que os de metal, eles geralmente são mais caros e demoram mais para funcionar, então é uma troca justa.

Aparelhos podem apresentar muitos desafios e, claramente, uma das partes menos prazerosas é quando eles são apertados. A boa notícia é que os fios modernos são mais fortes e duráveis, significando menos visitas ao ortodontista para ajustes. Outro bônus: A tecnologia de aparelhos infantis evoluiu tanto que os aparelhos extra bucais dificilmente são usados.

Uma coisa não mudou: A necessidade de boa higiene bucal para evitar cárie enquanto usa aparelho.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2015 Colgate-Palmolive

Fonte: Minha Vida