Bebês precisam escovar os dentes?

Muita gente não sabe, mas antes mesmo dos dentes de leite nascerem, é preciso realizar a limpeza da boca das crianças recém-nascidas

Os cuidados bucais devem começar desde cedo. Enganam-se os pais que acham que os dentes de leite, conhecidos como decíduos, não precisam de cuidados por não serem permanentes. Na verdade, são eles que guiam o nascimento dos dentes permanentes, abrindo espaço para a dentição definitiva. Além do mais, eles são essenciais para uma boa mastigação e para a fala.

“Os primeiros decíduos começam a nascer por volta do sexto mês de vida, mas os cuidados com a higiene devem começar antes. Após a amamentação noturna é recomendada uma limpeza com gaze ou uma fralda limpa na gengiva. Quando começam a nascer os dentinhos, a gaze pode ser substituída por uma dedeira (escova que os pais podem usar encaixada no dedo). Ela  facilita a higienização por ser menor que a escova”, diz o odontologista Paulo Coelho Andrade.

É preciso ter cuidado com cremes dentais à base de flúor, para que a criança não engula e por que ja substância pode causar danos aos dentes permanentes em formação. Somente um dentista pode indicar com segurança o creme dental recomendado. As pastas fluoretadas devem ser introduzidas somente após os 4 anos de idade e sob orientação de um adulto. Poucas pessoas sabem, mas a cárie de mamadeira – é agressiva, de rápida evolução e que provoca muita dor – é um problema muito sério e atinge cerca de 60% das crianças até 3 anos. “Essa condição se desenvolve pelo hábito de deixar a criança dormir assim que termina de mamar. O ideal é que a higiene seja feita mesmo que a criança pegue no sono. Com cuidado, para que ela não acorde, mas jamais deixar de ser feita”, explica o especialista.

A saliva também possui ação protetora dos dentes e ajuda a manter a boca limpa. Entretanto, durante o sono, a quantidade produzida diminui, favorecendo a rápida instalação de cáries.

Os pais devem ficar atentos e observar o aparecimento de manchas brancas opacas nos dentinhos dos filhos e, em caso positivo, levar imediatamente ao dentista. Essa manchinha é o início da cárie. O uso de açúcar em papinhas ou mamadeiras deve ser evitado ao máximo. Como a cárie é uma doença infecciosa causada por bactéria, deve-se evitar: assoprar a comida da criança; compartilhar talheres; e beijar o filho na boca.

Fonte: Encontro BH

Saúde dos dentes da mãe durante a gestação pode refletir no bebê

Devido às alterações hormonais da gestação, o cuidado bucal das mulheres não deve ser deixado de lado

Os cuidados da mãe com a própria saúde bucal também fazem parte do pacote de bem-estar do bebê que está por vir. Desde a sétima semana de gestação, é necessário adotar hábitos que garantam que o pequeno também possa desenvolver uma dentição saudável. Mamães que fumam e consomem álcool, que têm carência nutricional e estão expostas a poluentes, febres altas e doenças na gravidez podem colocar a formação dos dentes do bebê em risco.

— Durante a gestação, o organismo feminino sofre muitas alterações hormonais e de dieta, principalmente. Orientamos que a gestante tenha assistência para saber dos cuidados bucais dela — alerta a odontopediatra Deisi Damin.

A especialista também ressalta que, durante a gravidez, a mulher fica mais suscetível a sofrer com gengivite e cáries. Por isso, é fundamental que objetos como colheres não sejam compartilhados, evitando a transmissão de bactérias. Estimular a amamentação materna até que a criança complete pelo menos seis meses também é importante, pois retarda o uso de chupetas e mamadeiras — possíveis hospedeiros de organismos prejudiciais à saúde bucal.

Segundo a odontopediatra, há estudos que associam a doença periodontal (infecções nos dentes) da mãe a partos prematuros e a crianças com baixo peso.

Mitos sobre cuidados com os dentes na gravidez

Muitas informações são disseminadas de forma errada:

A GRAVIDEZ PROVOCA A PERDA DE DENTES E DE CÁLCIO NA MULHER

A mulher não perde o cálcio dos dentes para formar a estrutura mineralizada do bebê. Geralmente, os problemas ocorrem por higiene bucal inadequada e hábitos alimentares prejudiciais, como o consumo excessivo de doces.

GESTANTE NÃO PODE RECEBER ANESTESIA

As gestantes saudáveis podem ser anestesiadas e até as gestantes de risco — como as hipertensas e cardiopatas — podem receber anestesia local, sob orientação e supervisão de um médico, que avaliará a melhor alternativa.

O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO PODE PREJUDICAR O FETO

O risco do procedimento a ser realizado é menor do que o decorrente dos problemas bucais não tratados, como, por exemplo, o surgimento de infecções. Visitar um dentista é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos.

Como lidar

Na gravidez, é muito comum que as mulheres sofram com náuseas e vômitos — o que pode causar desconforto na hora de escovar os dentes. Para controlar a acidez característica presente na boca, é recomendado que as gestantes façam bochechos com água ou tomem um copo com o líquido antes de escovar os dentes.

O ideal é que o acompanhamento com um odontologista especializado comece logo quando a gravidez está em fase de planejamento. Mas há outro período indicado: do quarto ao sexto mês de gestação. Nessa época, os enjoos diminuem e o peso da barriga ainda não torna a posição na cadeira odontológica desconfortável.

A amamentação materna deve ser estimulada, pelo menos, até os seis meses de vida do bebê. Isso reduz o contato com a mamadeira e as chupetas — que podem conter bactérias e prejudicar a saúde bucal das crianças —, impulsiona o desenvolvimento da musculatura da bochecha e dos lábios e auxilia na respiração nasal.

Fonte: ZH

5 dicas importantes para cuidar dos dentes de leite das crianças

A preocupação com a saúde bucal, especificamente com os dentes, entre os adultos tem se tornado cada vez maior ao longo dos anos. E para que na fase adulta os dentes sejam saudáveis e livres dos mais variados problemas, os cuidados devem começar na infância, logo nas primeiras aparições dos dentes decíduos, popularmente conhecidos como dentes de leite.

Segundo o Dr. José Ricardo Muniz, odontologista e presidente da R-Crio, empresa brasileira especializada em extrair células-tronco do dente de leite, os pais devem estar atentos aos cuidados com os dentinhos, desde o tipo de creme dental utilizado, até os movimentos de escovação. “O incentivo para uma boa escovação e bons cuidados deve vir dos pais. Nos primeiros anos de vida, sempre acompanhar e ensinar o jeito correto de escovar os dentes, explicando os benefícios e as vantagens para que a criança já tenha em mente a importância disso”, afirma.

Com isso, o profissional listou cinco dicas importantes para cuidar dos dentes de leite das crianças, explicando os benefícios futuros à saúde bucal.

1 – Uma boa escovação do dente de leite: o que ela pode evitar?

O hábito de escovar os dentes regularmente e corretamente é fundamental para preservação da saúde bucal e sistêmica (em todo corpo) da criança. As doenças mais comuns ligadas à cavidade oral são a cárie e a doença gengival (periodontal). Ambas estão relacionadas à presença de bactérias sobre a superfície dos dentes com uma condição favorável para sua proliferação (má higiene). “Existem pesquisas comprovando que algumas lesões repetitivas em atletas, doenças cardíacas entre outras, podem ser provocadas por bactérias presentes na doença dentária, que acabam caindo na corrente sanguínea causando outros problemas fora da boca”, explica Muniz.

Outro ponto importante destacado pelo odontologista é o incentivo e a vigilância dos pais, para analisar se a higiene foi feita corretamente. “Os pais devem sim colocar a criança para escovar os dentes sozinha, para criar independência desse hábito, mas sempre com supervisão. Após a criança dizer que terminou, sempre verificar se está tudo bem e finalizar a escovação de maneira correta, explicando aos pequenos os benefícios desses cuidados”.

2 – Evitar produtos com álcool: é correto? 

O profissional explica que é muito importante não só a criança, mas o adulto também, evitar ao máximo contato do álcool com a mucosa (gengiva e tecidos moles da boca), quer seja pelo consumo de bebidas ou pelo uso de soluções de bochecho. “O álcool age como um irritante local, podendo levar ao surgimento de lesões locais repetitivas nessa mucosa (tipo aftas). Essas lesões recorrentes aumentam significativamente o risco ao câncer para esses indivíduos”.

3 – Fio dental já pode ser utilizado nos dentes de leite? 

 “Não só pode, como deve ser feito”, exclama o odontologista. “Além de ser um instrumento para remover resíduos que se depositam entre os dentes, o fio dental, quando corretamente e sistematicamente usado, ajuda a desorganizar as bactérias presentes entre os dentes, de modo que elas não consigam provocar doenças”. Muniz explica que o hábito de usar fio dental na limpeza bucal deve ser iniciado logo na aparição dos primeiros dentes, para incentivar a criança a colocar essa prática na rotina durante a infância e por toda a vida adulta.

4 – Arrancar o dentinho em casa é recomendado? Se arrancado de forma errada, o que pode acarretar de problemas futuros? 

 Toda ação que envolve os dentes, sejam de leite ou permanentes, deve ser feita sempre sob a orientação de um dentista, que pode garantir mais cuidados e segurança para a saúde bucal. “Hoje essa relação passou a ser ainda mais imprescindível, uma vez que pesquisas recentes realizadas no Brasil e no mundo revelam que a polpa (parte interna) dos dentes de leite é uma fonte rica de células-tronco jovens. Essas células vem sendo estudadas no mundo todo pois já é sabido que oferecem diversas possibilidades de utilização em terapias gênicas, quando comparadas a outras fontes de células-tronco. Elas poderão ser responsáveis pela regeneração de tecidos ósseos, cartilaginosos e musculares. Cuidar desse dente de leite hoje pode ser um benefício de extrema importância para o futuro da criança. Essas células-tronco podem ajudar no tratamento de diversas terapias, sendo uma segurança para a família”, afirma.

 O odontologista ressalta o risco de algumas técnicas caseiras para extração do dente de leite. “Sempre escutamos as brincadeiras de ‘amarrar a linha na porta e no dentinho’ ou ‘morder a maçã para que o dente fique preso nela’. Porém essas técnicas, apesar de lúdicas, podem gerar pequenos traumas à gengiva da criança e, futuramente, acarretar no nascimento errado dos dentes permanentes”.

5 – Alimentação: no período de troca dos dentes, é recomendada uma alimentação especial, no caso, evitar dores ou até mesmo para ajudar a fortificar os novos dentinhos? 

 Muniz explica que a opção por alimentos saudáveis deve ser sempre o foco de atenção das famílias. É preciso que as crianças sejam bem esclarecidas em relação aos benefícios dessa escolha. Alimentos ricos em açúcar devem ser evitados ao máximo. “Durante a troca dos dentinhos, muitas vezes se faz necessária a escolha por alimentos mais macios de modo a dar maior conforto à criança. Contudo, o exercício da mastigação é fundamental para o melhor desenvolvimento facial da criança e por isso, deve ser estimulado”, finaliza.

Fonte: Segs

Não beber água causa mau hálito e outras doenças bucais

Beber bastante água mantém os níveis corretos dos minerais, estimula a salivação e ajuda na limpeza de toda a boca e dentes. É na água também que encontramos grande quantidade de flúor, fundamental para a prevenção a cárie. A saliva, que é a mais beneficiada pela ingestão de água, ajuda na digestão, na eliminação de bactérias, na prevenção do mau hálito e também da cárie. Enfim, a lista de benefícios dessa aliada da saúde bucal é enorme.

O certo é que as pessoas tomem de 2,5 litros a 5 litros de água por dia. Quando se bebe pouca água, o fluxo salivar diminui, o que causa o aumento de alimentos entre os dentes e, com isso, as chances de desenvolver cárie e problemas periodontais, além da halitose. “Além disso vamos desenvolver uma dificuldade para engolir os alimentos e o aproveitamento deles será prejudicado junto com a digestão. Se a boca começa o processo debilitada, todo o trajeto da comida será afetado”, diz Alexandre Bussab, cirurgião-dentista da clínica Dental Saúde.

Saliva demais e de menos

Segundo o especialista, existem algumas situações ou substâncias que causam a famosa boca seca e por isso, podem ser evitados como: cigarro, alimentos muito salgados, estresse, medo, ansiedade, diabetes e alguns remédios. Essa secura bucal pode causar, além dos problemas já citados, aftas, sapinho e estomatite.

Já quando mascamos chicletes ou sentimos o cheiro de uma comida gostosa, nossa boca aumenta a produção de saliva. “Isso acontece porque o sistema nervoso central associa o cheiro bom de comida ao ato de comer e manda estímulos para as glândulas salivares que aumentam sua produção à espera da comida”, diz Alexandre. Em bebês, o excesso de saliva é sinal de que um dente está para nascer.

Saliva artificial

Para quem tem problemas com a salivação natural, já existe no mercado farmacêutico a saliva artificial. Esses estimulantes são vendidos normalmente em formas de spray e podem ser borrifados na boca várias vezes ao dia acabando com os sintomas de boca seca.

Embora muito usados hoje em dia, Alexandre prefere utilizá-los apenas em último caso. “É muito melhor quando fazemos um exame, descobrimos o real problema da boca seca e o tratamos. Às vezes é só começar a ingerir mais água e mudar a alimentação, que o problema já melhora muito. E beber água é uma solução bem mais saudável do que qualquer tipo de remédio”.

Tome cuidado com a água mineral

Se a água que você bebe é, na maioria das vezes, mineral, pode ser que a quantidade ideal de flúor não esteja chegando até você. Isso porque em 60% dos municípios do Brasil, o flúor é adicionado em quantidades ideais na água de abastecimento, a fim de auxiliar na saúde bucal da população. Porém, algumas marcas de água mineral (as vendidas em garrafinhas) não possuem essa quantidade determinada pelo Ministério da Saúde.

“Independente de qual tipo de água você costuma tomar, é importante procurar um profissional a cada seis meses para ver se há a necessidade de fazer uma reposição de flúor. Porque até mesmo as águas de abastecimento podem vir com a quantidade de flúor inadequada em decorrência do trajeto que a água percorre e até por conta das condições e do tempo do seu armazenamento”, diz Alexandre.

E já que o assunto é água, não se esqueça de fechar a torneira ao escovar os dentes. Do contrário, o desperdício é de mais de 10 litros de água. Isso é o que várias pessoas no mundo têm em um mês. Ao enxaguar a boca com a água do copo, a economia é de três litros de água.

Fonte: Terra

Quatro dicas para ter os dentes mais brancos

Para muita gente, ter os dentes brancos é uma das maiores preocupações. Muitos optam por recorrer a tratamentos dentários ou a produtos extremamente caros e que, por vezes, não têm o resultado desejado.

Mas há uma coisa que pode fazer a um custo praticamente nulo e que ajuda o seus dentes a ficarem mais brancos: adaptar a sua alimentação. Aqui ficam os conselhos que o dentista Anthony Zybutz, deu ao Daily Mail:

1. Escolher os alimentos e as bebidas que ingere

Prós:

Tudo aquilo que ingere influencia a ‘saúde’ dos seus dentes e da sua gengiva. Por isso, tem de ter atenção àquilo que come e bebe.

Escolha vegetais com fibras como os brócolos que ajudam a diminuir a inflamação nas gengivas.

O cálcio também ajuda a manter os dentes brancos por isso não é uma má ideia complementar a sua dieta com leite e iogurtes.

E que tal terminar uma refeição com ananás? É o único alimento com bromelaína, propriedade anti-inflamatória que ajuda a limpar os dentes.

Contras:

Tente reduzir bebidas que possam manchar os seus dentes como café, vinho, chá, coca-cola e bebidas energéticas.

Outros alimentos que também não ajudam são as amoras, mirtilos, romãs, alimentos com caril e molho de soja, já para não falar nos corantes.

O melhor mesmo é beber (muita) água. Para além de se manter hidratado, ajuda a limpar os dentes que outras bebidas que possam manchar os dentes.

2. Mastigar o que come

Lembra-se quando a sua mãe lhe dizia para mastigar bem a comida? Não era à toa – ainda que os dentes brancos pudessem ser a última das suas preocupações.

As frutas e os vegetais que precisam de ser mastigados funcionam como escovas de dentes durante as refeições. Opte por adicionar à sua dieta alimentos como maçãs, cenouras, couve-flor, feijão-verde e aipo.

Os queijos duros também são uma boa opção uma vez que retiram outras partículas de camadas alojadas nos dentes e previnem a formação de placa bacteriana.

Este tipo de comida ajuda ainda a manter as gengivas saudáveis ao promover a circulação sanguínea naquela zona.

3. Aumentar a produção de saliva

Aumentar o fluxo da saliva ajuda a manter os dentes mais brancos. Para isso, comece a comer citrinos como limão, lima, laranjas e toranja. Outra boa opção são os morangos, que contêm ácido málico, um ácido orgânico que ajuda à produção de saliva.

4. Ser realista

São poucas as pessoas capazes de cumprir dietas rigorosas portanto o melhor é ser realista. Ninguém está a espera que corte com o café ou que comece a comer brócolos em todas as refeições.

O ideal é comer e beber de tudo mas com moderação e, acima de tudo, ter uma boa higiene oral. Isto é, lave os dentes regularmente – em especial depois das refeições – e faça check-ups dentários de tempos a tempos porque, convenhamos, as dietas não fazem milagres.

Fonte: Jornal Sol Portugal

Leite pode ajudar a reduzir a cárie dental causada por alimentos que contêm açúcar

Quando você come alimentos que contêm açúcar, bactérias presentes na placa dos seus dentes produzem ácidos que atacam os dentes e podem causar cárie. Pesquisadores da Universidade de Illinois, na Faculdade de Odontologia de Chicago, conduziram um estudo para verificar se beber leite, suco de maçã ou água após comer um cereal com açúcar afetaria a acidez da placa dental.

Vinte adultos participantes visitaram o local do estudo na Universidade de Illinois, em Chicago, uma vez por semana durante seis semanas. Com base numa ordem gerada aleatoriamente por computador, os participantes completaram diferentes testes de estudo. Nas visitas semanais, eles enxaguavam a boca com solução de controle (açúcar ou sorbitol) ou comiam cereais com açúcar e em seguida bebiam leite integral, suco de maçã, água ou não bebiam nada.

Os pesquisadores, então, mediam os níveis de acidez na placa nos dentes dos participantes em intervalos de até 30 minutos nos grupos de apenas cereal, sacarose e sorbitol e de até 35 minutos para cereal seguido por leite, suco de maçã ou água.

Descobriram que beber leite após comer cereal foi o que mais ajudou a baixar o nível de acidez da placa, seguido por água, apenas cereal e suco de maçã.

“Ao se discutir a cariogenicidade dos alimentos e bebidas com paciente, dentistas e outros profissionais da saúde devem enfatizar que a ordem de ingestão de alimentos com e sem açúcar é importante e pode afetar a saúde bucal”, afirmam os pesquisadores no artigo.

Fonte: Minha Vida

Vídeo de 60 segundos mostra mudanças ocorridas nos dentes de quem usa aparelho ao longo de 18 meses

“Straight Teeth in Under 60 Seconds” é um vídeo em timelapse, que mostra, em sessenta segundos, as mudança ocorridas nos dentes de uma pessoa que usa aparelho ao longo de 18 meses.

Filmado em close, ele mostra os dentes de uma menina antes do tratamento, super tortos, até que fiquem alinhados, já ao final do vídeo.

Vale conferir e dar mais valor aos ortodontistas responsáveis pela saúde e bom funcionamento de nossa boca.

https://www.youtube.com/watch?v=ywO1CwnBv9o

Fonte: Catraca Livre

Em 10% dos casos, sinusite é causada por problema nos dentes

Além das doenças bucais, procedimentos odontológicos mal feitos também são fortes candidatos a serem responsáveis pelo aparecimento da sinusite.

 

A sinusite, tão comum nos dias de hoje, é uma inflamação ou infecção da mucosa do seio maxilar e, em 10% dos casos, pode ser causada por problemas bucais, como cáries, periodontite, cistos entre outros. Mas porque um problema na boca pode causar essa dor tão desagradável na face?Segundo o cirurgião buco-maxilo-facial, Ricardo Pimenta D’Avila, os dentes e o seio maxilar estão ligados por um grande número de pequenos vasos entre a mucosa da boca e os tecidos que revestem os dentes, como ossos, gengiva e ligamentos dentários. E, por conta dessa ligação, quando os dentes ou as gengivas apresentam alguma inflamação, acabam “contaminando” o seio da face.

Além das doenças bucais, procedimentos odontológicos mal feitos também são fortes candidatos a serem responsáveis pelo aparecimento da sinusite. “Tratamentos de canal mal executados podem levar o produto utilizado durante o procedimento para dentro do seio da face. Já extrações dentárias feitas de forma errada podem causar fratura das raízes dos dentes e o deslocamento desses restos para dentro do seio. Nos dois casos, haverá inflamação da mucosa do seio maxilar”, diz Ricardo.

Cuidado no diagnóstico

Como as causas da sinusite são diversas – além dos problemas bucais, pode ser causada por resfriados, pneumonias, sarampos – é importante ficar atento ao diagnóstico certo. “Para isso, é necessária uma avaliação clínica e radiográfica completa, dando atenção à história do paciente e a sintomatologia, que incluem dor de cabeça, sensibilidade maxilar e congestão nasal.

Uma vez determinado que o agente causador da sinusite é de fato o dente, um trabalho multidisciplinar é o mais indicado para o tratamento. “O tratamento dos problemas dentais deve ser feito pelo cirurgião-dentista, porém na grande maioria dos casos é necessário o atendimento em conjunto com o otorrinolaringologista, que atuará diretamente no problema do seio maxilar”, diz o especialista.

Fonte: Idest

Boca seca: causas do problema incluem estresse e uso de medicamentos

Alguns pacientes apresentam uma diminuição na produção da saliva, que se caracteriza como boca seca ou xerostomia. A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, como ajudar na digestão e deglutição, facilitar a movimentação da língua e demais músculos, atuar na proteção da mucosa da boca, controlar a microbiota bucal, estabelecer e manter o pH do ambiente, atuando no processo da cárie dental.

As causas mais frequentes que levam à xerostomia são fatores que desidratam a boca e ressecam a mucosa bucal como: o hábito de fumar, pacientes roncadores, respirador bucal, utilizar excessivamente a fala devido à profissão, a desidratação corporal excessiva e uso de determinadas medicações.  No entanto, o sintoma de boca seca também pode estar relacionado a outro problema, que nem sempre é a falta de saliva. É fundamental identificar, por meio de um exame clínico detalhado e de um teste chamado sialometria, se a queixa de sentir a boca seca está ou não associada a uma real diminuição na produção de saliva.

O estresse, muito comum no dia a dia de muitas profissões, está entre um dos principais fatores causadores da xerostomia. Sabe-se que, em alguns casos, medicamentos são prescritos aos pacientes para tratar o estresse, e como consequência podem agravar ainda mais o quadro de secura bucal. Estima-se que existam mais de 400 medicações que podem causar a hipossalivação, as mais comuns são: antialérgicos, calmantes, diuréticos e anti-hipertensivos e os antidepressivos.

 Quem sofre com o problema apresenta dificuldade de falar, de engolir e até mesmo de sentir o gosto dos alimentos, mau hálito, intolerância a próteses, dor na língua, alteração de voz e, em casos mais raros e severos, ardência bucal e gosto amargo constante. Ou seja, esta situação afeta a qualidade de vida das pessoas. Além disso, o problema também pode dificultar a cicatrizarão de alguma lesão bucal.

Ao perceber os sinais e sintomas associados à boca seca o primeiro passo é procurar seu dentista. Antes de iniciar o tratamento é preciso identificar a causa: se a origem for medicamentosa, o dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro. Já nos casos de perda irreversível da produção de saliva, existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar ou ainda medicamentos que estimulem a salivação. Quem possui esse tipo de problema deve ser acompanhado pelo dentista em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O indicado é manter a boca sempre bem hidratada, consumindo água ou outra bebida sem açúcar, evitando bebidas alcoólicas ou com cafeína.

É sempre importante relatar ao seu dentista se apresentar algum dos sintomas citados ou algum desconforto na boca. Se houve alguma mudança nos hábitos, estresse prolongado, aparecimento de cáries, alteração no paladar ou aumento de infecções na boca e garganta, podem ser um sinal de alerta! Fique atento e não deixe de marcar ir ao dentista com regularidade.

Fonte: Minha Vida