Boa higiene dental pode ajudar a prevenir infecção cardíaca

Descuidar da sua rotina de higiene bucal não apenas coloca seu sorriso em risco, mas também aumenta o risco de desenvolver uma infecção no revestimento ou válvulas do seu coração.

Geralmente, apenas pacientes com certos problemas cardíacos ou uma articulação artificial são considerados de alto risco para o desenvolvimento de uma infecção cardíaca chamada de endocardite infecciosa (EI), e recebem antibióticos preventivos antes de um procedimento odontológico (ver ADA.org para mais informações sobre pacientes com risco de endocardite infecciosa). Pesquisadores estudaram 290 pacientes odontológicos para ver se as bactérias entravam em suas correntes sanguíneas quando escovavam os dentes, quando tinham um dente extraído após tomarem antibióticos preventivos e quando tinham um dente extraído após tomarem um placebo. Cientistas coletaram sangue de cada paciente seis vezes, incluindo antes, durante e após a escovação ou extrações, e analisaram amostras na pesquisa de bactérias relacionadas à endocardite infecciosa (condição chamada de bacteremia).

Cientistas encontraram bacteremia com mais frequência nos grupos que tiveram extrações, mas a escovação também resultou em bactérias entrando na corrente sanguínea, o que sugere que atividades de rotina como escovar os dentes ou mesmo mascar chicletes poderiam resultar na entrada de bactérias na corrente sanguínea centenas de vezes por ano.
“Embora a probabilidade de bacteremia seja mais baixa com a escovação, essas atividades diárias de rotina provavelmente imponham um risco maior de EI simplesmente pela frequência: ou seja, bacteremia causada pela escovação duas vezes ao dia durante 365 dias por ano versus uma ou duas consultas odontológicas anuais envolvendo limpeza, restaurações e outros procedimentos”, diz Dr. Peter Lockhart, um dos autores do estudo. “Para pessoas que não correm risco de infecções como a EI, a bacteremia de curta duração não é motivo para preocupação”.

O estudo mostrou que 23% das amostras do grupo de escovação dental tinham bactérias relacionadas à EI, assim como 33% do grupo de extração com antibióticos e 60 % do grupo de extração com placebo. A incidência mais alta ocorreu dentro dos cinco primeiros minutos dos procedimentos.

“Pacientes que não têm boa higiene bucal apresentam mais doença bucal como doença gengival e cárie”, acrescenta Dr. Lockhart. “Isso leva a infecções crônicas e agudas como os abscessos. É esse tipo de coisa que coloca você em risco de bacteremia frequente e presumível endocardite se você tiver um problema cardíaco ou outra condição que o coloca em risco”.

Dizem os autores que evitar a doença dental seguindo uma rotina de boa higiene bucal pode reduzir as chances de um paciente de risco desenvolver endocardite infecciosa.

Fonte: Colgate

Babar à noite pode causar halitose e problemas vocais

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“text-align: justify;”>Se você tem o costume de babar durante o sono, fique atento, esse hábito pode causar mau hálito, ronco, problemas para engolir e alterações na voz

Tratamento multidisciplinar com dentistas, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, ortopedistas tem encontrado melhores resultados e diminuído as chances de recidivas

Uma das coisas mais desagradáveis que podem acontecer durante o sono é babar. Mas por que as pessoas babam? E como é possível tratar esse mal?Acordados, o organismo produz em média um litro de saliva durante o dia. No entanto, não babamos porque os músculos da boca estão tensos e sendo usados a todo o momento, pois mesmo com a boca fechada, sem falar ou mastigar, os músculos estão em atividade mantendo-a com os lábios cerrados.

“Porém, quando dormimos nossos músculos relaxam ea boca tende a ficar aberta, facilitando,em uma posição lateral de sono, o ato de babar. Esse ato é involuntário, pois não há como controlarmos o que fazemos quando estamos dormindo”, diz Leonardo Tribis, cirurgião-dentista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Ainda segundo o especialista, existem alguns problemas bucais que podem ser os responsáveis por esse hábito. “Diversos fatores relacionados ao sistema oral podem potencializar o ato de babar já que dificultam o selamento labial. Má oclusão dentária, língua maior do que o normal, má formação óssea e desvio de septo são alguns desses fatores”, diz o especialista.

Porém, o contrário também pode acontecer. Embora babar dê a idéia de excesso de saliva, esse ato contínuo pode causar o ressecamento da bocauma vez que a pouca saliva noturna acaba caindo toda no travesseiro. “O paciente pode ficar com as bochechas flácidas, lábios inferiores sem força, ressecados e rachados, pode desenvolver halitose, ronco, deglutição atípica, alterações vocais (porque as cordas vocais ficam muito tempo ressecadas), entre outras”, diz Leonardo.

Tratamentos
Para resolver esse problema, algumas medidas podem ser tomadas. E, para isso, Leonardo indica o tratamento multidisciplinar (composto por dentistas, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, ortopedistas e etc.).  “Esse tratamento com diversas especialidades tem encontrado melhores resultados e tem diminuído as chances de recidivas deste problema, principalmente na ortodontia”, diz o especialista.

Entre as medidas mais indicadas estão a necessidade de fazer um restabelecimento da respiração nasal, tonificar a musculatura dos lábios, adequar a postura da língua e também dos lábios e consertar a mastigação, deglutição e fala (que podem estar apresentando falhas).

Ingestão de insetos?

Algumas pessoas que babam podem encontrar ao acordar, uma mancha amarronzada no travesseiro. “Com a boca ainda mais seca, a proliferação de bactérias aumenta podendo causar halitose, cárie ou até mesmo contaminação de doenças por um inseto digerido acidentalmente. A cor marrom da mancha pode indicar sérios problemas gastrointestinais, sangramentos, úlcera ou ainda ser causados por algum tipo de medicamento”, diz o especialista.

Fonte: Terra

Dor de dente: o que fazer?

É importante consultar seu dentista imediatamente

Como saber se preciso de um tratamento?

Dor de dente deve ser analisada por seu dentista.

Moça com dor de dente - Foto: Getty Images

Assim como qualquer trauma na boca, você deve consultar seu dentista imediatamente para saber se um tratamento é necessário. O dentista examinará a área afetada e poderá fazer uma radiografia. Se a dor é causada por um dente fraturado, trincado ou lascado, você poderá tomar um analgésico simples. Se possível, guarde a parte fraturada do dente e leve-a ao seu dentista.Se um dente for totalmente arrancado da boca devido a um trauma, leve-o ao seu dentista o mais rápido possível. Talvez possa ser possível recolocar seu dente novamente na boca, um procedimento chamado reimplante.

Como um dentista trata um:

Dente lascado – Se não sentir dor e a lasca for pequena, fica ao seu critério decidir quando e como o dente deverá ser tratado. Dependendo do tamanho da lasca, ela pode ser suavizada ou corrigida cosmeticamente. Outras opções podem ser o uso de facetas, coroas e restaurações. Peça ao seu dentista para lhe explicar sobre cada uma delas. Se uma restauração ou dente artificial for lascado, estes deverão ser substituídos.

Dente fraturado ou trincado – Dentes fraturados ou trincados devem ser restaurados assim que possível, para se evitar danos posteriores. Pode ser necessário um tratamento de canal ou fazer a extração do dente. Se a fratura atingir o esmalte e a dentina do dente, uma coroa em geral, é o melhor tratamento. Lembre-se de que as fraturas nem sempre são visíveis, mesmo por meio de radiografias. Os sintomas podem ser dor durante a mastigação e sensibilidade a alimentos e bebidas frias, em alguns casos até as bebidas quentes, bem como ao ar, e estes sintomas podem se intensificar com o tempo.

Dente arrancado da boca – O segredo para o sucesso na recolocação de um dente é reimplantá-lo no local de onde saiu o mais rápido possível. A cada minuto que passa, um número maior de células da raiz do dente morrerão. Se possível, lave o dente com água apenas, e então o recoloque no local, e corra para o dentista imediatamente. O dente deve ser segurado pela coroa, apenas, e não deve secar. O êxito do reimplante é maior durante os primeiros 30 minutos, com boas chances ainda até duas horas após o trauma. Pode ser necessário que seu dentista faça um tratamento de canal uma ou duas semanas após o dente ter se estabilizado.

Dentes irremediavelmente perdidos, ou seja por uma extração realizada por um dentista ou acidentalmente arrancados, devem ser substituídos. Isto evita problemas como dificuldade de mastigação e de fala, alteração de posição entre os dentes remanescentes, disfunção da articulação temporomandibular (ATM), causados pela mastigação no lado onde há mais dentes, e um enfraquecimento do maxilar. As opções para a substituição dos dentes podem ser próteses fixas, próteses removíveis e implantes.

Mandíbula quebrada – Se suspeitar que você ou qualquer outra pessoa esteja com a mandíbula quebrada, não a movimente. A mandíbula deve ser mantida em posição com um lenço, gravata ou toalha amarrada em volta do queixo e por cima da cabeça. Compressas frias devem ser utilizadas para reduzir o inchaço, se houver. Dirija-se imediatamente à sala de emergência de um hospital e chame seu dentista.

Fonte: Minha Vida

Estudos de caso comparam o efeito de refrigerantes no esmalte dental com a erosão provocada por drogas

O consumo exagerado de bebidas gaseificadas ácidas, especialmente os refrigerantes, pode provocar erosão do esmalte dental de maneira similar ao abuso de drogas ilícitas, como a metanfetamina, postula o estudo de caso “Erosão Dental Devida a Abuso de Drogas Ilícitas e Bebidas Gaseificadas Ácidas”, publicado na edição de março/abril do General Dentistry. A Academy of General Dentistry publica esse periódico.

O estudo menciona que a erosão causada por refrigerante ocorre quando o ácido desgasta o esmalte dental, que é a camada vítrea de proteção que fica do lado externo do dente.

Dr. Mohamed A. Bassiouny, um dentista que foi o autor principal do estudo, comparou o dano na boca de três indivíduos. Um era usuário de metanfetamina, outro era usuário de cocaína e o terceiro consumia refrigerantes em excesso. Todos os participantes relataram má higiene bucal e visitas irregulares ao dentista. Os pesquisadores observaram que os participantes tinham o mesmo tipo e severidade de dano provocado por erosão.

“Todos os indivíduos apresentaram erosão dental severa causada pelos altos níveis de acidez presentes na ‘droga’ consumida – metanfetamina, crack ou refrigerante”, diz Dr. Mohamed. “Sabe-se bem que o ácido cítrico presente no refrigerante normal ou diet tem alto potencial de causar erosão dental”.

O indivíduo que consumia refrigerantes em excesso relatou tomar dois litros de refrigerante diet por dia por cinco anos, de acordo com o estudo de caso, e não buscou tratamento dental por duas décadas.

“As incríveis semelhanças encontradas neste estudo devem ser um alerta para consumidores que pensam que os refrigerantes – mesmo sendo diet – não são prejudiciais à sua saúde bucal”, diz dr. Bassiouny.

Fonte: Colgate

Não beber água causa mau hálito e outras doenças bucais

Beber mais de 2 litros de água por dia ajuda a manter o fluxo salivar saudável, o que previne o mau hálito e facilita a digestão.

 

Beber bastante água mantém os níveis corretos dos minerais, estimula a salivação e ajuda na limpeza de toda a boca e dentes. É na água também que encontramos grande quantidade de flúor, fundamental para a prevenção a cárie. A saliva, que é a mais beneficiada pela ingestão de água, ajuda na digestão, na eliminação de bactérias, na prevenção do mau hálito e também da cárie. Enfim, a lista de benefícios dessa aliada da saúde bucal é enorme.

O certo é que as pessoas tomem de 2,5 litros a 5 litros de água por dia. Quando se bebe pouca água, o fluxo salivar diminui, o que causa o aumento de alimentos entre os dentes e, com isso, as chances de desenvolver cárie e problemas periodontais, além da halitose. “Além disso vamos desenvolver uma dificuldade para engolir os alimentos e o aproveitamento deles será prejudicado junto com a digestão. Se a boca começa o processo debilitada, todo o trajeto da comida será afetado”, diz Alexandre Bussab, cirurgião-dentista da clínica Dental Saúde.

Saliva demais e de menos

Segundo o especialista, existem algumas situações ou substâncias que causam a famosa boca seca e por isso, podem ser evitados como: cigarro, alimentos muito salgados, estresse, medo, ansiedade, diabetes e alguns remédios. Essa secura bucal pode causar, além dos problemas já citados, aftas, sapinho e estomatite.

Já quando mascamos chicletes ou sentimos o cheiro de uma comida gostosa, nossa boca aumenta a produção de saliva. “Isso acontece porque o sistema nervoso central associa o cheiro bom de comida ao ato de comer e manda estímulos para as glândulas salivares que aumentam sua produção à espera da comida”, diz Alexandre. Em bebês, o excesso de saliva é sinal de que um dente está para nascer.

Saliva artificial

Para quem tem problemas com a salivação natural, já existe no mercado farmacêutico a saliva artificial. Esses estimulantes são vendidos normalmente em formas de spray e podem ser borrifados na boca várias vezes ao dia acabando com os sintomas de boca seca.

Embora muito usados hoje em dia, Alexandre prefere utilizá-los apenas em último caso. “É muito melhor quando fazemos um exame, descobrimos o real problema da boca seca e o tratamos. Às vezes é só começar a ingerir mais água e mudar a alimentação, que o problema já melhora muito. E beber água é uma solução bem mais saudável do que qualquer tipo de remédio”.

Tome cuidado com a água mineral

Se a água que você bebe é, na maioria das vezes, mineral, pode ser que a quantidade ideal de flúor não esteja chegando até você. Isso porque em 60% dos municípios do Brasil, o flúor é adicionado em quantidades ideais na água de abastecimento, a fim de auxiliar na saúde bucal da população. Porém, algumas marcas de água mineral (as vendidas em garrafinhas) não possuem essa quantidade determinada pelo Ministério da Saúde.

“Independente de qual tipo de água você costuma tomar, é importante procurar um profissional a cada seis meses para ver se há a necessidade de fazer uma reposição de flúor. Porque até mesmo as águas de abastecimento podem vir com a quantidade de flúor inadequada em decorrência do trajeto que a água percorre e até por conta das condições e do tempo do seu armazenamento”, diz Alexandre.

E já que o assunto é água, não se esqueça de fechar a torneira ao escovar os dentes. Do contrário, o desperdício é de mais de 10 litros de água. Isso é o que várias pessoas no mundo têm em um mês. Ao enxaguar a boca com a água do copo, a economia é de três litros de água. 

Fonte: Idest

Como usar o fio dental

O uso correto do fio dental remove a placa bacteriana e os alimentos nos lugares onde a escova não consegue chegar facilmente – sob a gengiva e entre os dentes. Como o acúmulo de placa pode provocar cárie e gengivite, usar fio dental diariamente é altamente recomendável.

Para aproveitar ao máximo o uso do fio dental, uso a seguinte técnica:

  • Enrole aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos.
  • Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes.
  • Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival.
  • Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.
  • Para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.

Que tipo de fio dental devo usar?

  • Fio de nylon (ou multifilamento)
  • Fio PTFE (monofilamento)

Existem no mercado fios dentais de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras de nylon, ele pode, às vezes, rasgar ou desfiar, especialmente se os dentes forem muito juntos. Embora mais caro, o fio de filamento único (PTFE) desliza facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço, e não se rompe. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e os resíduos de alimentos.

 

Fonte: Colgate

Leite pode ajudar a reduzir a cárie dental causada por alimentos que contêm açúcar

Pesquisa afirma que a bebida ajuda a reduzir o nível de acidez da placa

Quando você come alimentos que contêm açúcar, bactérias presentes na placa dos seus dentes produzem ácidos que atacam os dentes e podem causar cárie. Pesquisadores da Universidade de Illinois, na Faculdade de Odontologia de Chicago, conduziram um estudo para verificar se beber leite, suco de maçã ou água após comer um cereal com açúcar afetaria a acidez da placa dental.

Vinte adultos participantes visitaram o local do estudo na Universidade de Illinois, em Chicago, uma vez por semana durante seis semanas. Com base numa ordem gerada aleatoriamente por computador, os participantes completaram diferentes testes de estudo. Nas visitas semanais, eles enxaguavam a boca com solução de controle (açúcar ou sorbitol) ou comiam cereais com açúcar e em seguida bebiam leite integral, suco de maçã, água ou não bebiam nada.

Os pesquisadores, então, mediam os níveis de acidez na placa nos dentes dos participantes em intervalos de até 30 minutos nos grupos de apenas cereal, sacarose e sorbitol e de até 35 minutos para cereal seguido por leite, suco de maçã ou água.

Descobriram que beber leite após comer cereal foi o que mais ajudou a baixar o nível de acidez da placa, seguido por água, apenas cereal e suco de maçã.

“Ao se discutir a cariogenicidade dos alimentos e bebidas com paciente, dentistas e outros profissionais da saúde devem enfatizar que a ordem de ingestão de alimentos com e sem açúcar é importante e pode afetar a saúde bucal”, afirmam os pesquisadores no artigo.

Fonte:Minha Vida

Água de coco hidrata e contribui para saúde dos dentes

Além de uma deliciosa bebida refrescante, a água de coco hidrata a boca, mantém o fluxo salivar equilibrado, previne o mau hálito e preserva a gengiva

 

Além da sensação de refresco, a água de coco tem alto conteúdo de minerais, que são excelentes para hidratar, manter o fluxo salivar equilibrado e as bactérias longe da boca

Com a chegada do verão, é importante ficar atento a problemas que o excesso de calor pode causar para a saúde, inclusive a bucal. Temperaturas muito quentes favorecem quadros de desidratação – perda de água e sais minerais, principalmente por meio do suor. Por isso, bebidas como a água de coco podem ser verdadeiros remédios hidratantes para o corpo e a boca.

“Uma pessoa desidratada tem a composição da saliva alterada, o que dificulta funções orais normais (falar, mastigar e engolir). Este desequilíbrio pode, inclusive, trazer como consequência o mau hálito, já que diminui o efeito antibacteriano apresentado pela saliva”, diz Luana Campos, dentista especializada em laser terapia, da clínica Interclin.

E não é só isso. Segundo a especialista, a desidratação diminui a imunidade e a resistência física, predispondo infecções causadas por bactérias, fungos ou vírus, como, por exemplo, o herpes. É aí que entra a água de coco. Além de trazer uma agradável sensação de refresco para o corpo ela também apresenta alto conteúdo de minerais (ferro, ácido fólico, cobre e potássio), que são excelentes para hidratar, manter o fluxo salivar equilibrado e as bactérias longe da boca.

“Além disso, ela ainda tem vitaminas A, B e E que ajudam a melhorar o estado dos ossos e dos dentes, contribuindo para preservação do tecido periodontal (tecido de sustentação dos dentes)”, diz Luana.

Fonte: Terra Saúde

População não escova os dentes quanto deveria, diz estudo

Pesquisa mostra que, apesar de alegar que escovam os dentes três vezes por dia, as pessoas praticam esse hábito menos do que deveriam

Acreditando que o certo é escovar os dentes três vezes por dia, algumas pessoas dão essa resposta quando participam de testes em formas de questionário sobre a freqüência de sua higiene bucal. Porém, um estudo feito pela Faculdade de Saúde Pública, da USP, com testes práticos observou que essas respostas não estão de acordo com os hábitos reais da população do país.

A pesquisa foi dividida em três partes. Em uma delas, foi aplicado um questionário sobre frequência de escovação em adolescentes de uma escola da Piracicaba, interior de São Paulo. Cerca de 73,7% responderam que escovam os dentes três ou mais vezes ao dia.

Porém, nas duas fases práticas, o resultado foi um pouco diferente. Primeiro, foi entregue um tubo de pasta de dente aos jovens participantes da pesquisa e verificada a quantidade de pasta de dente que cada um costumava colocar habitualmente em sua escova. Depois de um tempo, esse tubo usado foi recolhido para a análise levando em consideração a quantidade de pasta usada por escovação e os dias de teste. Desta vez, percebeu-se que apenas 55,3% dos jovens escovam os dentes três ou mais vezes por dia. É uma diferença de 18,4% entre o teste prático e o questionário.

“Esse resultado indicou uma superestimação da frequência de escovação estimada pela entrevista, resultado que fortalece a hipótese de que a convenção social pode exercer importante influência na resposta dos entrevistados, em que os pacientes relatam que escovam mais vezes os dentes do que realmente acontece na prática”, diz Luiz Felipe Scabar, responsável pela pesquisa.

Fonte: Terra